terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

14 de Fevereiro – “Dia do Botonista”


Inventado em 1930 pelo campineiro Geraldo Cardoso Décourt, o Futebol de Mesa está em festa. Nesta terça-feira, dia 14 de fevereiro, comemoramos o “Dia do Botonista”. A data foi instituída em 02 de julho de 2001, pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em alusão ao dia do nascimento de Décourt.
Geraldo Cardoso Décourt foi um incansável divulgador e organizador de eventos de Futebol de Mesa, o que propiciou o desenvolvimento do esporte, assim como sua popularização. Ele foi responsável ainda pelo primeiro regulamento da modalidade e pela criação do hino do botonista.
Neste dia especial, o BLOG DO VALINI, contatou diversos botonistas, para que expressem o que representa esse maravilhoso esporte. Que a magia continue sendo levada de pai para filho e que o encanto se renove em cada partida, em cada palhetada, em cada gol...

“Nascemos e fomos criados em uma terra em que se acostumou dizer ser o PAÍS DO FUTEBOL. Num país onde por muitas vezes o primeiro presente dado a um menino é uma bola. Num país onde um papel amassado ou uma tampinha de garrafa se transforma em uma bola e um bueiro é feito uma trave. Desta maneira, nada muito estranho, se a nossa imaginação fluir e possamos dar vida a pequenos discos de acrílico que deslizam sobre um pedaço de madeira, atrás de uma bola pequenina de feltro, em busca de um objetivo: o GOL! Estes discos de acrílico que nominamos como Pelés, Garrinchas, Zicos... ou que somente gravamos com os símbolos dos nossos times do coração. Que reunimos os antigos (ou atuais) amigos da escola ou da empresa; ou que nos dão a liberdade de sonhar e reunir craques do presente e do passado, de times rivais, formando a seleção dos nossos sonhos, ou ainda, até mesmo astros de outros esportes, de outras áreas como artistas, bandas, cantores ou outros personagens. Estes discos que ganham vida a cada toque, a cada palhetada, capazes de ganhar beijos após um chute certeiro, ou até mesmo ser arremessado para longe após uma falha. Este pedaço de madeira, feito campo de futebol. Enormes como o Maracanã de antigamente, ou simplesmente, o campinho de terra da várzea municipal. Enfim, cada disco, denominado botão; cada campo; cada jogo tem o tamanho e a dimensão da nossa imaginação. Ser botonista é isso!!! Dar asas a nossa imaginação... Fazer amigos... reais e imaginários... E como qualquer outro esporte, num misto de indivíduo e coletivo, extrair o melhor de si em torno de 11 botões e um goleiro. Parabéns a todos os desbravadores da imaginação... Parabéns a todos os botonistas!!!” Robson Mota (Bloco do “R”)

“Ser botonista é poder disputar um esporte maravilhoso, que nos possibilita fazer amigos que sofrem da mesma doença que a gente. É gastar horas decorando os times, e viver procurando o time da vida, que às vezes dura uma semana.” Francisco Junior (Santos)

“Ser botonista pra mim é ‘ser um apaixonado’. Apaixonado pelo prazer de ‘criar’ seu jogo de futebol, de enfrentar amigos e rivais com ‘aquela’ vontade de vencer, e de buscar suas próprias superações pessoais pelo simples prazer de ter o orgulho de fazer uma grande partida, e criar grandes novos amigos sempre. Perder o dia por um gol na campainha ou ganhar a semana com um simples e belo troféu. Enfim... Ser botonista é voltar um pouco a ser criança.” Duda (Círculo Militar)

“O botão para mim é um vício, uma paixão, ser botonista é dar asas a imaginação, é ser ao mesmo tempo técnico, diretor e atleta da minha equipe de coração!” Hylson (Palmeiras)

“Ser botonista é poder manter o espírito competitivo sempre aceso. É jogar um esporte de técnica, tática e controle emocional (que infelizmente pouca gente conhece). É jogar individualmente um esporte coletivo. E, por que não, jogar coletivamente um esporte individual. E, claro, é ter a EMOÇÃO DO GOL.” Edu Santos (Santos)

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