terça-feira, 6 de maio de 2014

Tricampeão Brasileiro revela: “não sei se este título foi efetivamente o mais difícil”

Jefferson no lugar mais alto do pódio pela terceira vez

O botonista paulista Jefferson, atleta que defende as cores do Palmeiras na atual temporada, conquistou no último domingo (4), no estado do Paraná, o tricampeonato brasileiro individual de Futebol de Mesa. Ainda em clima de festa, o botonista conversou com o BLOG DO VALINI sobre o título alcançado. Jefferson destacou que as qualidades das mesas e bolinhas aumentaram o nível técnico da competição, revelou a concretização de um sonho em ser campeão pelo time do coração e falou ainda sobre a frieza e concentração nos momentos decisivos.

BLOG: Qual o significado desse título para você?
Jefferson: A sensação é maravilhosa, ainda mais pelo fato da conquista do Campeonato Brasileiro ter ocorrido no ano do centenário do Palmeiras. É um sonho realizado, uma alegria enorme, uma felicidade contínua.

BLOG: Dos três títulos brasileiros que você já conquistou, esse foi o mais difícil?
Jefferson: Cada conquista teve as suas dificuldades específicas e, na verdade, não sei se este título foi efetivamente o mais difícil. Cada um deles teve a sua dramaticidade própria. Mas é certo que a melhora nas condições de jogo (mesas em ótimo estado e bolinhas que permitem o toque de bola) proporcionou um aumento na qualidade técnica dos botonistas e tornou os jogos do Campeonato Brasileiro de 2014 muito mais disputados e imprevisíveis, sendo decididos nos detalhes. 

BLOG: Qual foi o momento mais marcante pra você dessa conquista?
Jefferson: São várias as imagens e as situações que ficam indo e vindo na minha cabeça em relação à conquista do Campeonato Brasileiro de 2014. Mas sem dúvida, o momento mais marcante para mim foi quando eu subi no pódio representando o Palmeiras como novo campeão nacional. Foi um momento de felicidade extrema.

BLOG: Você teve o segundo melhor ataque do campeonato, e tanto na semifinal como na decisão, anotou 9 gols em cada jogo. A que você credita isso?
Jefferson: Eu sempre joguei de forma ofensiva. Acho que faz parte da minha natureza e do jeito que eu aprendi a ver o futebol quando era criança. Nas partidas finais consegui focar somente no jogo e desliguei de tudo o que estava além da mesa. Não escutei mais as pessoas falarem, barulhos etc. Apaguei o que estava ao redor e visualizei somente o campo de jogo e as jogadas que tinha que fazer para vencer. Sabia que cada ataque tinha que ser eficaz, pois os adversários estavam jogando bem e fazendo muitos gols. Com isso, minimizei os erros e consegui potencializar meus acertos. Acho que a concentração e a frieza que tenho em jogos finais advém da fé de que, jogando no meu melhor nível, posso vencer e alcançar o objetivo de ser campeão.

BLOG: Muitos botonistas passaram a comentar, após esse Brasileiro, que deveria se pensar em algo para tentar "modificar" o jogo, pois com as novas bolas (MF-200), ficou muito mecânico. O que você pensa disso?
Jefferson: Não penso que deva haver mudanças na maneira como jogamos o Futebol de Mesa. As novas bolinhas tornaram as partidas mais disputadas e a competição mais acirrada e, por consequência, o jogo ficou mais dinâmico e ao mesmo tempo mais democrático. Daqui a pouco todos estarão acostumados com a diminuição da diferença técnica entre os botonistas e as críticas irão diminuir.

Flagrante da grande decisão do Campeonato Brasileiro de 2014

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