Conforme o BLOG DO VALINI divulgou nesta semana, o Campeonato Paulista de Futebol de Mesa de 2013 pode conhecer neste domingo (4) seu primeiro finalista. O Palmeiras, líder invicto e com 100% de aproveitamento na competição, recebe às 9h no Palestra Itália o atual campeão Corinthians. Se a equipe alviverde vencer, elimina o rival da competição e se classifica diretamente para a final, uma vez que venceu também o Primeiro Turno. Já o Corinthians, necessita vencer o arqui-rival neste domingo para tentar, na última rodada, faturar o Segundo Turno e provocar uma semifinal.
Pelo
lado palmeirense, ninguém esconde, trata-se de uma final antecipada. “Acho que
é uma final sim, pois podemos eliminar o atual campeão e um adversário direto”,
destaca Dema. Para o botonistas do Verdão, a equipe terá pela frente um rival
muito qualificado e toda atenção será necessária para vencer o confronto. “O
elenco deles é forte e experiente. Temos que respeitar, trata-se de duas grandes
equipes e o jogo será resolvido nos pequenos detalhes”. Mesmo sabendo que
jogará em seus domínios, o palmeirense, não vê vantagem no “fator casa”. “O
fato de jogarmos em casa, não nos deixa como favorito, afinal é um clássico”.
Já o
capitão do Palmeiras, Michilin, se diz ainda mais motivado pela importância da
partida e o fato de jogar como mandante. “Será a primeira partida da equipe na
‘nova casa’ diante do maior rival e isso dá uma motivação extra”, declara.
O
experiente botonista alviverde diz ainda que o grupo está focado em garantir a
vaga na decisão e classifica esse confronto como um jogo “gostoso” de se
disputar. “Uma vitória deixa o Palmeiras ‘bem encaminhado’ para a final, pois
ainda iremos jogar contra o CDB em Campinas. A pressão existe para os dois
lados, nós querendo evitar a semifinal e o Corinthians querendo evitar uma
eliminação precoce. Isso deixa a partida bem decisiva para os dois lados. E
assim o jogo fica mais ‘gostoso’ de se jogar, com muita tensão e cada ponto
sendo decisivo”.
CLIMA DE DECISÃO:
Se o
Palmeiras demonstra confiança para o jogo deste domingo, no Corinthians o clima
é de apreensão. A equipe evita usar o termo “final antecipada”, mas vai para as
mesas neste domingo encarando uma verdadeira decisão. “Esse jogo significa mais
para o Corinthians do que para o Palmeiras, porque eles já estão classificados
para a semifinal. Não é uma final antecipada, mas é uma decisão para nós, que
se perdermos, estaremos fora do campeonato”, alerta o corinthiano Tadeu, que
cita ainda o fraco desempenho da equipe e o regulamento como fatores negativos.
“Infelizmente a tabela não foi como nós pensávamos que seria, igual ao
Campeonato Carioca (de futebol) com semifinal e final de cada turno, o que pra
mim foi um ‘erro crasso’, mas nada justifica o nosso péssimo desempenho no
primeiro turno e que agora estamos pagando por isso”.
Para evitar
a eliminação precoce do campeonato, o time vem se empenhando nos treinamentos e
promete uma atitude ofensiva no jogo de domingo. “A postura do Corinthians será
de lutar até o final e treinar nesses últimos dias que antecedem o jogo. O
Palmeiras, mesmo sem compromisso de vitória pelo campeonato, tem o lado da
rivalidade, e tenho certeza que também treinarão bastante durante a semana para
nos eliminar nesse jogo, senão vão acordar um gigante adormecido, nada mais que
o atual campeão”.
O botonista
do Timão reconhece o favoritismo do adversário e diz que chegou a hora da
equipe recuperar a grandeza de seus jogadores. “Sem dúvida, o Palmeiras é o
favorito por jogar em seus domínios e por estar em um bom momento de
invencibilidade, além de possuir ótimos jogadores. Nós estamos de ressaca ainda
dos torneios de 2012 e do começo do ano, parece que não acordamos ainda no
Paulista, quem sabe agora nesse jogo”.
POLÊMICA:
Outro
assunto abordado pelo BLOG DO VALINI com os botonistas foi a questão das novas
bolinhas, que serão utilizadas pela primeira vez na rodada deste final de
semana. Para o palmeirense Michilin, a mudança não irá afetar o desempenho dos
atletas. “Não vejo nenhuma vantagem ou desvantagem nisso. A bolinha nova não
tem muita diferença em relação as que usávamos no primeiro semestre. Treinamos
com ela e não sentimos problemas”.
Já o
corinthiano Tadeu, se diz preocupado com essa alteração nas bolas. “Pela primeira
vez em 20 anos de Futmesa vejo mudarem as bolinhas de um semestre para outro. Acho
isso péssimo, mas foi fruto de não ter sido realizado um trabalho de prevenção,
um plano ‘B’. Creio que as bolinhas que vamos jogar se não são ruins, ao menos
ficarão péssimas, em pouco tempo. Para evolução do esporte, a mudança da
bolinha deve ser feita imediatamente para essas flocadas que estão aparecendo,
o material tem que parar de ser artesanal e se tornar industrializado”,
esclareceu.
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