A crise e seus efeitos

“Esta difícil decisão foi tomada para reagir a essa repentina e expansiva fraqueza do mercado em todas as áreas”. Foi com essa frase que o chefe executivo da Honda Racing anunciou na manhã de hoje a saída de sua equipe da Fórmula-1. Toda a estrutura da escuderia se encontra à venda. Informações, extra-oficiais, dizem que há gente interessada. O valor será mínimo e a definição terá que acontecer até março de 2009, pois caso contrário, o grid de largada da F-1 terá apenas 18 carros na próxima temporada.
Creio que ninguém esperava tal desfecho, mas, especialistas dizem, que a decisão foi acertada e corajosa. A verdade é que a categoria sofreu um duro golpe.
A Honda ficou apenas três anos na F-1, em sua segunda tentativa, conseguindo 106 pontos, apenas uma vitória, uma pole e quatro pódios, com a dupla Button e Barrichello.
E agora, qual será o futuro de Rubens Barrichello, Bruno Senna e Lucas di Grassi? Bem, quanto a Barrichello, se no pacote de venda estiver Ross Brawn, existe grande chance do piloto continuar na F-1. Caso contrário, sua carreira está encerrada.
Bruno Senna ainda negocia com a Toro Rosso e Force Índia e tem possibilidades reais de trabalhar em 2009. Grassi está sem rumo. Nunca é demais lembrar, que todas as outras oito escuderias já divulgaram seus pilotos titulares para a próxima temporada. O Brasil conta apenas com Felipe Massa (Ferrari) e Nelsinho Piquet (Renault).