A situação do Palmeiras para a Taça Libertadores da América de 2009 é uma das mais tristes possíveis. Primeiro porque o time paulista, ao invés de ter um planejamento, simplesmente desmontou a base deste ano e, diante do fiasco apresentado no Brasileiro, não só terá que passar pela Pré-Libertadores, como também encarar o temido “grupo da morte”.
Vamos por partes: a competição Sul-Americana terá seu início em fevereiro (fase de grupos), mas a equipe alvi-verde entra em campo dia 28 de janeiro (jogo de ida) para enfrentar o boliviano Real Potosí. Até aí nada de grave, porém, se levarmos em consideração, que de todos os brasileiros envolvidos com o torneio, o Palmeiras é o único que não vem se planejando a altura, o perigo pode ser ainda maior. Sim, porque além de ter que montar a equipe durante a competição, o jogo da volta será na Bolívia, em Potosí, uma cidade que fica a 4 mil metro de altura. Exemplos recentes foram Flamengo e Cruzeiro que sofreram, e muito, além de não conseguirem vencer seus jogos. É bem verdade, que o time boliviano terminou o campeonato nacional sem treinador, sendo comandados por um grupo de jogadores e que anunciou hoje, segunda-feira, o ex-jogador Soria como seu novo técnico. Mas repito: jogar na altitude é muito, mas muito complicado e o Palmeiras vai sentir isso, principalmente se não conseguir fazer a lição de casa no primeiro jogo.
Mas, considerando que o time paulista passe a Pré-Libertadores, o grupo que lhe aguarda é o mais complicado possível. Afinal, na chave A estão o LDU (atual campeão Sul-Americano e vice-campeão Mundial), Sport (que para o torcedor palmeirense dispensa qualquer comentário em 2008) e o Colo-Colo (campeão chileno e que embora não seja um potência, merece ser muito respeitado). Só dois irão avançar nessa chave, e confesso: não acredito que o Palmeiras seja um deles...
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