Acontece
neste domingo (5) a última rodada do primeiro turno do Campeonato Paulista de
Futebol de Mesa. Em disputa, duas vagas para a fase semifinal da competição. Palmeiras
no Grupo A e Meninos no Grupo B são as equipes que entram nas mesas dependendo
apenas de suas próprias forças para garantirem as vagas. Todas as partidas
acontecem às 9h.
Jogando em
seus domínios, a equipe de Palestra Itália precisa de uma vitória simples
diante do Fundação para se classificar. Porém, para o botonista Hylson, a
postura tem que ser a mesma dos outros jogos. “Muita seriedade e concentração,
pois a equipe do Fundação possui ótimos e experientes jogadores”. O botonista não
vê vantagem sobre o fato da equipe enfrentar um time que ainda não venceu no
campeonato. “Para nós é indiferente, independente do adversário, nossa postura
é sempre a mesma, muito respeito!”. O atleta destaca ainda a força que o
Palmeiras vem demonstrando nesta temporada. “Acredito que estamos mais fortes
sim, não se pode desprezar um reforço do peso do Jéfferson, mas o mais
importante e o que pode fazer a diferença é o fato de poder treinar e mandar os
jogos em nossos domínios”.
Pelos lados de São Caetano do
Sul, o objetivo é recuperar a moral do time. Para isso, o botonista Aldecoa
prega a união do time. “O grupo se abalou após a derrota para o CDB, mas está
se reerguendo e focando na união do grupo, que completa 22 anos em 2013”. O atleta cita também a
força palmeirense, mas demonstra confiança no elenco. “Vemos o Palmeiras como
uma grande equipe, iremos respeitar, mas nunca deixaremos de acreditarmos em
nós”. Para tentar surpreender o time alviverde, a equipe do CREF aposta em
Vitor Luiz, que no último jogo teve 100% de aproveitamento. “O Vítor é um cara
muito importante para a equipe e sua experiência conta muito”, destaca Aldecoa.
Repeteco da última
final:
No Parque
São Jorge, Corinthians e Círculo Militar fazem um “replay” da decisão do
Paulista de 2012, só que em outras situações. O time do Ibirapuera precisa
vencer a partida e ainda torcer por uma derrota do Meninos. E para conseguir o
objetivo, o botonista Duda diz que o time precisa focar apenas no seu
compromisso. “Jogar sem se preocupar com o outro jogo. Temos que tentar fazer
nossa parte que já é, por si só, bastante difícil. Se ganhar, aí a gente vê o
que acontece”. Sobre o mau começo da equipe na competição (uma vitória e duas
derrotas), Duda prefere atribuir os tropeços ao equilíbrio da competição, e destaca
que na temporada passada, o time já tinha passado por isso. “Ano passado também
fizemos um péssimo primeiro turno. Mas não vejo nenhum demérito em perder do
Palmeiras ou do Maria Zélia em seus domínios. São grandes times também. Acho
que o campeonato é cada vez mais equilibrado e tropeços de todos irão acontecer
com maior frequência”. Sobre a possibilidade de classificação ainda neste
domingo, o botonista admite que as chances são remotas. “Sabemos que a chance é
pequena, e que dependemos de dois resultados, em dois jogos difíceis. Mas o
Maria (Zélia) é um grande time e tem totais condições de vencer o Meninos,
assim como temos de vencer o Corinthians. O favoritismo é total do Meninos, mas
depois do Borussia (Dortmund) esse ano, só não acredito depois que acaba”.
Atual
campeão, o Corinthians precisa de uma verdadeira combinação de resultados para
se classificar para as semifinais. O time de Parque São Jorge tem que vencer a
partida contra o Círculo Militar e ainda torcer por derrotas de Palmeiras e
Maria Zélia. O botonista Justa se mostra pessimista com essa combinação, mas
ressalta o prazer de enfrentar seu ex-clube. “Essa combinação não é possível no
meu entendimento. O Palmeiras tem uma equipe muito forte e no Futmesa não
existe zebra. Além de possuírem um saldo muito bom, o que atrapalha inclusive o
desejo do Maria Zélia em ser campeão do 1º turno. Quanto a jogar contra o
Círculo Militar é reviver ótimos momentos. Lá, fiz amigos, fomos campeões
muitas vezes e cada jogo contra eles possui uma emoção diferente”.
O atleta
corintiano cobra ainda uma atitude mais forte da equipe do que a apresentada na
derrota para o Meninos. “Entendo que nós precisamos mostrar reação após o jogo
que fizemos contra o Meninos. Nas mesas foi possível ver a diferença de acertos
entre as duas equipes nos momentos decisivos. O Meninos fez os gols que não
fizemos, mostrando que estão treinados e empenhados em vencer. Ótimo para o
Futmesa que vê este ano uma disputa entre mais equipes pelo título”. Sobre o
fato de jogar em casa, Justa vê como um fator favorável ao time. “Com certeza o
fator casa é importante. Jogar no ambiente que você está acostumado a
frequentar e nas mesas que você treina é um enorme diferencial”.
O botonista
ainda criticou a fórmula de disputa do Paulistão. “Faltou definir uma forma
melhor para decidir o campeão do turno. O título do 1º turno pode ser decidido
no saldo. Se as equipes não se enfrentam, na minha opinião, o saldo não poderia
ser critério. Eu critico este regulamento, porém, admito minha parcela de culpa
por ter abandonado os assuntos relacionados ao Futmesa e não estou contribuindo
em nada atualmente.Quem escreveu o regulamento, o fez na melhor intenção e,
inclusive após discutir o assunto com pessoas de sua confiança. Esta deve ter
sido a melhor forma encontrada, pensando em calendário e tudo mais”.
Vitória que vale
classificação:
Após
derrotar o atual campeão, o Meninos chega cheio de moral para o confronto deste
domingo contra o invicto Maria Zélia. E para conseguir a vaga para as
semifinais, a equipe precisa vencer a partida. Para Edu Santos, campeão do
último Open da Primeira Divisão, o importante é a concentração do grupo. “Se
estamos nessa condição é por méritos. Então é jogar concentrado e confiante por
estarmos num bom momento. Sem falar que o jogo é em casa e isso ajuda. O atleta
ressalta ainda que a vitória diante do Corinthians aumentou ainda mais a auto
estima do time. “Foi nossa primeira partida em casa, contra o atual campeão e
ganhamos. A confiança aumenta com certeza”. Sobre o fato de enfrentar um
adversário que ainda não perdeu na competição, Dudu pede atenção redobrada já
no início do jogo. “O time deles é muito forte e vem com 100% até agora. É
tomar cuidado nas primeiras rodadas, senão fica difícil de buscar”.
Embalado
por três vitórias em três jogos, o Maria Zélia precisa vencer o Meninos no ABC
e ainda contar com um tropeço do Palmeiras. E para conseguir seu objetivo,
Barricelli quer a equipe atenta desde o início. “Precisa jogar com muita
concentração, pois o adversário é muito qualificado”. Mesmo chegando invicto
para essa partida, o botonista considera o Maria Zélia como a “surpresa” do
Paulistão. “De certa forma somos sim, pois vencemos o dificílimo Círculo,
partida em que, a meu ver, não éramos favoritos”. Já sobre a possibilidade real
de classificação para a semifinal, o botonista não demonstra muita confiança.
“Infelizmente é impossível, embora eu tenha esperança”.
Jogo da
sobrevivência:
Em
Campinas, Clube do Botão e Cisplatina duelam num confronto em que só a vitória
interessa. Para o time campineiro, significa se manter, matematicamente, na
elite do Futmesa paulista; para os visitantes, representa continuar sonhando
com a permanência na primeira divisão.
João Pedro
classifica a partida como uma decisão. “Este jogo é tão importante, quanto a
partida contra o Fundação. Para o CDB é uma final de campeonato”. O botonista
destaca que a sequência de treinamentos da equipe e os resultados obtidos
enchem de moral a equipe para esse confronto. “O time se preparou demais após a
partida contra o Círculo Militar. Isto quase rendeu resultado contra o forte
time do Meninos. Na sequência fizemos um ótimo jogo contra o Fundação e, sem
duvida, que com esses dois belos jogos o CDB ganhou muita moral”. Além disso, o
atleta destaca que o fato de jogar contra o último colocado do campeonato
aumenta a responsabilidade da equipe. “Em qualquer que seja o jogo a
responsabilidade é grande, mas aumenta muito por se tratar de um jogo chave
para nossa permanência na primeira divisão”.
Lutando desesperadamente
contra o rebaixamento, o Cisplatina vai à Campinas disposto a se reabilitar na
competição. E para conseguir sua primeira vitória no campeonato, o time se
apega ao equilíbrio. “Este jogo é muito importante para o Cisplatina, pois
assim como o nosso clube, o CDB está lutando para não cair. No ano passado,
perdemos para eles por uma diferença muito pequena de pontos. Este ano o CDB
está mais forte, porém o Cisplatina também evoluiu como equipe. Acredito que
será um jogo muito equilibrado, pois o nivel técnico das equipes é muito
semelhante”, destaca Alex Machado. O botonista também deixa claro, que em caso
de derrota, o rebaixamento será praticamente inevitável. “No caso de derrota
será muito difícil se manter na primeira divisão, mas não impossível. Trata-se
de uma equipe jovem, e teremos que trabalhar muito para evitar a queda”. Alex
cita ainda a evolução dos botonistas ao longo do campeonato. “O time está
evoluindo rodada após rodada. Nós enfrentamos grandes clubes nas primeiras
rodadas. Independente das derrotas, a postura do time e os resultados das
partidas demonstram uma evolução tática. Se avaliarmos no contexto geral
estamos no caminho certo, aprendendo com as equipes tradicionais. Trata-se de
um trabalho de médio e longo prazo, mas pela breve história do clube, já
evoluímos muito em pouco tempo”.
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