Jefferson no lugar mais alto do pódio pela terceira vez |
O botonista paulista Jefferson, atleta que defende as cores
do Palmeiras na atual temporada, conquistou no último domingo (4), no estado do
Paraná, o tricampeonato brasileiro individual de Futebol de Mesa. Ainda em
clima de festa, o botonista conversou com o BLOG DO VALINI sobre o título
alcançado. Jefferson destacou que as
qualidades das mesas e bolinhas aumentaram o nível técnico da competição,
revelou a concretização de um sonho em ser campeão pelo time do coração e falou ainda sobre a frieza e concentração nos momentos decisivos.
BLOG: Qual o significado desse título para você?
Jefferson: A sensação é maravilhosa, ainda mais pelo
fato da conquista do Campeonato Brasileiro ter ocorrido no ano do centenário do
Palmeiras. É um sonho realizado, uma alegria enorme, uma felicidade contínua.
BLOG: Dos três títulos brasileiros que você já
conquistou, esse foi o mais difícil?
Jefferson: Cada conquista teve as suas dificuldades
específicas e, na verdade, não sei se este título foi efetivamente o mais
difícil. Cada um deles teve a sua dramaticidade própria. Mas é certo que a melhora
nas condições de jogo (mesas em ótimo estado e bolinhas que permitem o toque de
bola) proporcionou um aumento na qualidade técnica dos botonistas e tornou os
jogos do Campeonato Brasileiro de 2014 muito mais disputados e imprevisíveis,
sendo decididos nos detalhes.
BLOG: Qual foi o momento mais marcante pra você dessa
conquista?
Jefferson: São várias as imagens e as situações que
ficam indo e vindo na minha cabeça em relação à conquista do Campeonato
Brasileiro de 2014. Mas sem dúvida, o momento mais marcante para mim foi quando
eu subi no pódio representando o Palmeiras como novo campeão nacional. Foi um
momento de felicidade extrema.
BLOG: Você teve o segundo melhor ataque do campeonato, e
tanto na semifinal como na decisão, anotou 9 gols em cada jogo. A que você
credita isso?
Jefferson: Eu sempre joguei de forma ofensiva. Acho
que faz parte da minha natureza e do jeito que eu aprendi a ver o futebol
quando era criança. Nas partidas finais consegui focar somente no jogo e
desliguei de tudo o que estava além da mesa. Não escutei mais as pessoas
falarem, barulhos etc. Apaguei o que estava ao redor e visualizei somente o
campo de jogo e as jogadas que tinha que fazer para vencer. Sabia que cada
ataque tinha que ser eficaz, pois os adversários estavam jogando bem e fazendo
muitos gols. Com isso, minimizei os erros e consegui potencializar meus
acertos. Acho que a concentração e a frieza que tenho em jogos finais advém da
fé de que, jogando no meu melhor nível, posso vencer e alcançar o objetivo de
ser campeão.
BLOG: Muitos botonistas passaram a comentar, após esse
Brasileiro, que deveria se pensar em algo para tentar "modificar" o
jogo, pois com as novas bolas (MF-200), ficou muito mecânico. O que você pensa
disso?
Jefferson:
Não penso que deva haver mudanças na maneira como jogamos o Futebol de Mesa. As
novas bolinhas tornaram as partidas mais disputadas e a competição mais
acirrada e, por consequência, o jogo ficou mais dinâmico e ao mesmo tempo mais
democrático. Daqui a pouco todos estarão acostumados com a diminuição da
diferença técnica entre os botonistas e as críticas irão diminuir.Flagrante da grande decisão do Campeonato Brasileiro de 2014 |
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