Maior vencedor da história do Futebol de Mesa paulista, o
Círculo Militar chega para disputar o Paulistão com o trunfo de quem conhece o
caminho: um elenco fortíssimo. Após passar 13 temporadas seguidas disputando o
título máximo do Campeonato Paulista, no ano passado a equipe sequer chegou à
decisão. Além disso, o time foi o que mais sofreu com saída de botonistas.
Deixaram o Ibirapuera, Fabio Borges (de volta a Futmesa carioca), Muratore (que
foi para o Maria Zélia) e Celsinho (acertou com o Sete de Setembro), além de
Espel, que retornou ao time de Aspirantes. Para compensar as perdas, o time
trouxe Arthurzinho (ex-Fundação) e a "cereja do bolo", o craque
carioca Pedreira, um dos destaques do América-RJ e que já mostrou seu
"cartão de visita" na disputa do Torneio Início.
A versão 2014 do Círculo Militar
será a de um time que promete fazer da solidariedade sua força.
OLHO NELE!
FARINHA: Jogador bastante versátil, é bom das pontas, mas tem sua maior força nos chutes da intermediária e de perto. Bom marcados e bom tocador, perde poucos ataques e é muito tranquilo.
BLOG: Quais as diferenças entre o Futebol de Mesa praticado no
Rio de Janeiro e em São Paulo?
Pedreira: São estruturas diferentes. No Rio, a
bola 12 toques conta com uma média de 90 atletas. O ano se resume a oito fins
de semana, com seis datas para o individual e duas para o equipes (até o ano
passado). A quantidade de jogadores e de jogos é maior em São Paulo, elevando a
competitividade. Quanto ao jogo em si, vejo o estilo paulista mais estudado,
mecânico e frio; já o carioca é mais ofensivo e passional.
BLOG: O que você projeta para sua primeira temporada no
Futmesa paulista?
Pedreira:Vim para São Paulo por motivos
profissionais, tudo foi decidido em três dias. A ideia era ficar 2014 parado e
jogar somente o Brasileiro de Clubes pelo América/RJ. Mas logo que cheguei, o
Duda me fez uma proposta irrecusável: jogar botão com os amigos numa cidade em
que não conheço ninguém. Abandonei a liderança do ranking carioca e a vaga do
brasileiro individual para me juntar a eles. Não me sinto fora do time do
América, porque é impossível ficar longe daqueles “desgraçados”, vai muito além
da camisa vermelha.
BLOG: Pela conversa que teve com o grupo, o que é preciso
para o Círculo Militar retomar o caminho das vitórias?
Pedreira:
Levando em conta o tamanho e a história do Círculo, a expectativa não pode ser
menor que a vitória. Por outro lado, o nível dos botonistas de todos os clubes
só cresce. Todo ano jogadores se transferem, uns times ficam mais fortes e
outros mais fracos. Fica cada vez mais difícil manter uma sequência de bons
resultados. O Círculo perdeu alguns nomes importantes e, quando isso acontece,
quem estava na reserva precisa assumir a responsabilidade. Acabei de chegar,
ainda não participei de nenhuma reunião, mas só pelo Torneio Início já deu pra
sentir o clima, está todo mundo animado pra temporada.
CALENDÁRIO:
23/Fevereiro: CÍRCULO MILITAR X Clube do Botão
23/Março: CÍRCULO MILITAR X Flamengo
06/Abril: Noroeste X CÍRCULO MILITAR
18/Maio: Meninos X CÍRCULO MILITAR
08/Junho: CÍRCULO MILITAR X Palmeiras
03/Agosto: Maria Zélia X CÍRCULO MILITAR
31/Agosto: CÍRCULO MILITAR X Corinthians
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