terça-feira, 25 de novembro de 2014

Botonistas detonam local em que foi disputado o Campeonato Brasileiro por Equipes de Futebol de Mesa

Assim que a bola MF-200 parou de rolar no Rio de Janeiro, muitas reclamações começaram a surgir na rede social “Facebook” sobre as péssimas condições do ginásio da AABB-Tijuca, palco da competição. Um dos primeiros a se manifestar foi o botonista Denis Constantino, do Meninos/SP, que destacou o alto nível técnico da competição, mas criticou a falta de estrutura do local. “Até quando, nós botonistas, iremos nos submeter a issso? Até quando iremos pagar altas taxas para termos em troca péssimas condições e sermos submetidos a situações quase desumanas?”, questionou.
            Também do Meninos, Sérgio Ricardo citou que o local não tinha as mínimas condições de sediar a competição. “Novamente o comando do Futmesa nacional/estadual peca com suas escolhas/realizações. A sede escolhida é simplesmente um lixo! Se ela fosse de 5º categoria seria ótima em relação ao que realmente é. Um lugar sujo, com banheiros imundos e fedorentos, sem a mínima condição de uso, sem um local decente para se fazer uma refeição, e com um ginásio que mais parecia o interior de um microondas, de tão quente que estava. Um verdadeiro absurdo realizar o maior evento do Futmesa nacional dessa forma”, destacou. O botonista porém, fez questão de elogiar a organização do campeonato. “A única coisa que salvou o evento foi a organização. Nota 10 para as pessoas da mesa. Os horários foram cumpridos à risca, bem como a confecção de tabelas, distribuição de súmulas”, completou.
            Para Bira, atleta do América/RJ, a situação foi surreal. “Foi surreal jogar em uma temperatura daquelas, onde as mesas não andavam por conta do calor absurdo que fazia no local”, frisou.
            Duda, do Círculo Militar/SP, foi ouvido pelo BLOG DO VALINI e também não gostou do espaço oferecido para a competição. “Iluminação horrível quando escurecia. No sábado foi muito quente mesmo. Pela primeira na vida precisei de uma toalha durante o jogo (para secar o rosto mesmo)”, resumiu.
            O BLOG DO VALINI também conversou com o palmeirense Quinho, que preferiu dar outra conotação para os fatos ocorridos. “A respeito do local, como a temperatura no Rio estava muito alta, era esperado que estivesse muito quente dentro do ginásio, e de fato estava acima do que imaginávamos, parecia que a qualquer minuto alguém ia passar mal lá dentro. Mas as críticas em relação ao local também teriam que ser revistas, pois a AABB tem um excelente salão com ar condicionado, ideal pra prática do Futebol de Mesa e que poderia ser utilizado para o campeonato se a organização do evento soubesse, com antecedência, ou através da carta convite, a quantidade de clubes que participariam. Com 16 clube não teria como utilizar o salão, mas com 14 clubes era possível, ou seja, os clubes que cancelaram a participação em cima da hora, também afetaram a tabela e o local do evento”, ponderou.
            Ao blog “Pro Gol”, o corintiano Justa, sugeriu mudanças para as próximas edições. “Deixo a reclamação/sugestão de que um torneio disputado num ginásio, não possa ser realizado em época de calor. É sacanagem com todos os participantes. Eu joguei com uma toalha de rosto na mão, ao invés de estar com uma flanela, por exemplo. Se não dá para fazer em um espaço com ar condicionado, então que seja no inverno!”.

Em tempo: O BLOG DO VALINI entrou em contato com a diretoria da FEFUMERJ, organizadora do evento, mas até o momento não recebeu nenhum posicionamento sobre a questão.

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