A conquista do Super Open, no último
domingo, foi apenas a comprovação de que o ano de 2014 no Futmesa paulista tem
um “dono”. Trata-se de Jefferson, botonista do Palmeiras. Só nesta temporada, o
atleta já faturou os títulos de campeão Brasileiro, Sulamericano, da Taça São
Paulo, além de dois Opens Paulista e, mais dois Super Opens. O “Jogo Rápido” conversou
com o atleta palmeirense, que analisou a temporada perfeita, revelou que sonha
com o título de campeão do Mundo e ainda destacou o confronto por Equipe contra
o Corinthians no próximo final de semana.
BLOG: 2014 é o
seu ano no Futmesa?
Jefferson: Esse ano tem
sido muito bom para mim em relação às conquistas de títulos importantes. Como
jogo há muito tempo e, graças a Deus, consegui ganhar vários títulos durante
essa minha vida de botonista, não sei dizer se é efetivamente o meu melhor ano
no Futebol de Mesa, mas com certeza é um ano muitíssimo especial e
inesquecível, tanto pela conquista dos títulos de campeão Brasileiro
Individual, campeão Sulamericano Individual e por Equipes, campeão da Taça São
Paulo e de Opens e Super Opens, quanto pelo fato de ter voltado a ser primeiro
no ranking paulista, novamente convocado para a Seleção Brasileira e,
principalmente, por tudo isso estar acontecendo no ano do centenário do
Palmeiras, que tanto amo.
BLOG: Essa
mudança de bolinha para a MF-200 favoreceu teu jogo?
Jefferson: Acho que
favoreceu não apenas o meu jogo, mas o de todos os botonistas. As bolinhas
MF-200 e também as mesas, ambas em excelente estado, tornam o jogo muito mais
equilibrado, disputado e exigem aprimoramento da técnica, uma vez que as partidas
vêm sendo decididas nos detalhes.
BLOG: Você
acredita que chegou ao seu ápice ou ainda pode evoluir mais?
Jefferson: Sempre acho
que posso evoluir mais técnica e taticamente, razão pela qual entendo que ainda
não cheguei no meu ápice. A maior prova disso é que desde que cheguei ao
Palmeiras, a troca de experiência e ideias com os meus companheiros de time
sobre como cada um enxerga o jogo, vem me ajudando a evoluir muito em relação a
deficiências que eu tinha e ainda tenho no meu modo de jogar.
BLOG: Pretende
disputar o Mundial Individual do ano que vem na Hungria? É o título que falta?
Jefferson: Pretendo sim.
É um título que ainda não conquistei e um sonho que alimento desde que era
criança.
BLOG: Esse
título invicto conquistado no Super Open de Mongaguá, te dá mais confiança para
o jogo de volta das semifinais contra o Corinthians?
Jefferson: A conquista do
Super Open, de forma invicta, me trás mais confiança para enfrentar o
Corinthians no domingo. Contudo, o que me dá mais confiança mesmo é o comprometimento
com o qual os meus companheiros de time estão encarando essa decisão. Vai ser
um jogo muito disputado, porque eles possuem um time fortíssimo, de qualidade
inegável, mas acredito que com esse nível de comprometimento conseguiremos
reverter a vantagem que eles conseguiram no primeiro jogo.
BLOG: A mudança
de ares, que te fez sair do Maria Zélia e ir para o Palmeiras, faz “nascer” um
novo Jefferson para o Futmesa?
Jefferson: Sempre repito que fui muito bem recebido
quando cheguei ao Palmeiras. A galera teve o cuidado de me inserir na família
que eles conseguiram construir ao longo desses anos em que jogam juntos e isso
ajudou muito na minha adaptação. A responsabilidade de jogar pelo meu time de
coração já é por si só enorme e aumentar ainda mais quando me lembro de todos
os títulos individuais e por equipes que os atletas do Futebol de Mesa do
Palmeiras já ganharam antes da minha chegada, mas isso acaba sendo atenuado
pela confiança que os meus companheiros de time demonstram ter em relação a mim
e ao meu jogo. Por isso, sempre me cobro muito e procuro dar o máximo para
atingir resultados cada vez melhores. Na verdade, procuro ser o mesmo Jefferson
que começou a jogar pelo Canadá e depois foi para o Maria Zélia, onde fiquei
por tantos anos e, que hoje, defende as cores do Palmeiras com a mesma garra,
dedicação e respeito pelo jogo de sempre.Jefferson com o troféu do Super Open conquistado no último sábado |
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